Sacrificios
Porque ulizar animais?
Há que se esclarecer de uma forma definitiva, verdadeira e sem hipocrisia, a utilização dos animais pelo Candomblé Vudu é Outros.
Os animais comumente utilizados são em via de regra: galos, cabritos, carneiros, pombos e galinhas da angola; machos e fêmeas. Sua forma de abate, é cortado o pescoço com faca bem afiada, o qual não sofre mais, nem menos, que os que são abatidos, aos milhares, diariamente, pelos grandes abatedouros, ou ainda, os tão procurados “caipiras”, pelo seu melhor sabor e consistência, também o são abatidos, das formas mais variadas, sendo que a palavra sacrifício, é apenas um termo, uma forma de expressão, mas que, poderia perfeitamente, ser dito, abate. É feito algum tipo de comentário, por quem quer que seja sobre o abate industrial ou caseiro? Absolutamente não; por quê? No fundo, no fundo, ninguém saberia dizer; Mas, intrinsecamente, já está embutido na cabeça das pessoas, pelas mesmas razões, já comentadas, de ordem religiosa, moral, conservadora… ou “pseudos” religiosos, moralistas…através de argumentos, os mais variados e convenientes, ao longo dos anos. Porém, quando essas pessoas, lêem na Bíblia Sagrada, em várias passagens, vou citar uma apenas, a mais marcante, em que Abel, “imolou” (sacrificou) um carneiro, para Deus, e o mesmo foi aceito, tão somente estava repetindo um ato já praticado, provavelmente advindo dos africanos, mas, que pela palavra usada – imolou – fica bonitinho e aceitável, mas sacrifício, não, este é um termo diabólico; que dizem dessas passagens bíblicas, nossos algozes?
Continuando, após “imolar” o animal, cujo sangue é derramado, em local determinado, são retirados os “afazer”, que são as vísceras principais (moela, rim, pulmão, coração…) que serão cozidas ou fritas, colocados num oberó (prato de barro) e oferecidas como complemento. A carne será consumida normalmente pelas pessoas, como se estivesse sido comprada em um supermercado.
Esta forma como que é utilizado, o sangue e demais vísceras dos animais, tem uma causa e objetivo nobre, o de produzir uma energia, vital, já tantas vezes mencionado, que ao menos, irá cumprir uma função, de maior ou menor importância, beneficiando o alvo de qualquer religião: o ser humano. O sangue como forte elemento portador de energia (o sangue de cristo tem poder, lembram, aos animais são seus filhos e criaturas, logo…) usam-se a mesma “arma” utilizada pelo “ataque” para efetuar uma “defesa”, mesmo processo e raciocínio utilizado no caso na picada e do veneno da cobra, em que a cura é o mesmo veneno.
Onde está a maldade, o diabólico, se ajudar alguém? O abate é o mesmo, só porque é um ato religioso? De um povo já tão, atacado, sofrido e discriminado pela humanidade, ou ao menos parte dela, tudo isto por interesse e influência de alguns? A barata, o pernilongo, a formiguinha, Ah! A formiguinha, animal de folclore, história e lendas tão bonitinhas, mas que, todos foram criados por Deus, com alguma função, que não me cabe analisar, mas criaturas divinas, claro que são insetos, vermes, nojentos, nocivos, e, devem se exterminados, esmagados, pisoteados, e muitas vezes, com ímpetos e rituais de sadismo e com plena satisfação, quer seja com o sapato, chinelo, vassoura, ou mesmo de forma maciça, com o advento do inseticida, mas que se processa de forma algoz, por envenenamento, a morte vem lenta e dolorosa… não importa a forma, desde que seja morto, esmagado de forma definitiva, e ainda olhamos o resultado, sem se importar se sofreram ou não, se ainda estão agonizando ou não, e ainda dizemos, que nojo! Matei mais um, se pudesse matava todos que existem no mundo. Do ponto de vista, de que são igualmente, criaturas criadas por Deus (por outro não seria), que diferença tem dos animais imolados no Candomblé Vudu é outros? O mundo sacrifica animais diariamente. Com a palavra nossos algozes.
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